De acordo com um estudo realizado pela empresa Nozzie, consultoria especializada em publicidade para vendedores da Amazon, o comportamento diferente durante a pandemia é nítido, pois começamos a buscar e comprar coisas que nunca antes foram cogitadas.
A pesquisa mostra ainda que é possível monitorar a propagação da pandemia com base no crescimento das buscas e compras primeiramente na Itália, passando pela Espanha, França, Canadá e Estados Unidos, respectivamente.

Essa mudança nos hábitos acabou afetando a inteligência artificial e os algoritmos que estão por trás de todo o processo de compra, desde as buscas e anúncios até a detecção de fraude.
Gestores de modelos de aprendizado de máquina vêm observando que, rapidamente, o que é considerado normal agora mudou, e como consequência esse trabalho acaba ficando mais complicado.
A pandemia revelou ainda o quanto nossas vidas estão interligadas à inteligência artificial, mostrando uma codependência que mostra como o nosso comportamento muda, como uma IA funciona e como a mudança de uma IA altera o nosso comportamento.
Empresas estão percebendo as mudanças em seus modelos de IA, algumas sendo graves.

Um exemplo que aconteceu na Índia, quando vendedores precisavam de ajuda para consertar o seu sistema de gerenciamento de estoque, que tiveram seus algoritmos quebrados. “Ele nunca havia sido treinado para um pico desses, então o sistema ficou fora de controle”.
A inteligência artificial usada por Excell, aplicada na detecção de fraudes de cartão de crédito, ainda não sofreu muito impacto, pois as pessoas continuam assinando serviços como a Netflix e fazendo compras em geral.
Foi preciso intervir apenas para ajustar a IA ao aumento da procura por equipamentos de jardinagem e ferramentas elétricas, que por se tratar de uma categoria de preço médio, o algoritmo pode apresentar reação.
Fonte: Technology Review