Caso você não tenha assistido ainda ou mesmo não tenha ouvido falar, o filme Tau conta a história de um cientista que sequestra pessoas e as mantém prisioneiras dentro de sua casa inteligente experimental. A casa é totalmente controlada por uma inteligência artificial (IA) chamada de Tau, que é instruída a usar força letal para evitar que suas cobaias escapem dessa casa.
A IA conta com braços robóticos, drones voadores e até mesmo um robô, tudo isso para manter a casa sob constante vigilância.
Se formos analisar bem, a ideia parece ter vindo da proliferação de dispositivos domésticos inteligentes, como o Amazon Echo, o Apple HomePod e o Google Home. Todos eles são usados para controlar a iluminação, aparelhos, termostatos, câmeras e muito mais nas casas das pessoas.
Esses dispositivos tornaram tudo mais conveniente para quem os usa, mas possuem enormes limitações se os compararmos com que Tau é capaz de fazer.
O tipo de IA visto em Tau, que sabe o que você está fazendo e o impede de fazê-lo, dependendo do que seja, simplesmente ainda não existe, especialmente na forma de dispositivos domésticos. Afinal, qualquer um que já tenha tentado ter uma conversa real com o Alexa, por exemplo, afirma que o dispositivo não consegue sequer sustentar uma conversação.
Embora esses aparelhos possam não ter funções para tirar a vida de uma pessoa, isso não significa que são totalmente seguros também, já que, segundo especialistas, uma casa conectada pode ser um alvo fácil para um ataque hacker, permitindo que invasores tenham acesso a câmeras, áudios, computador pessoal e etc.
Portanto, mesmo que não exista uma tecnologia que transforme uma casa inteligente em uma máquina de matar, ainda existem perigos potenciais para se ter uma casa conectada.