Conhecida por suas linhas de montagem automatizadas, a Toyota vê um futuro não muito distante em que robôs transcendem fábricas e se tornam comuns em residências, ajudando em tarefas domésticas – e até mesmo oferecendo companheirismo – em uma sociedade envelhecida.
As máquinas se tornaram muito mais inteligentes na última década. No entanto, toda tentativa de construir uma que possa fazer coisas simples como carregar uma máquina de lavar roupa ou transportar alimentos encontra o mesmo problema básico e físico: quanto mais forte o robô fica, mais pesado e perigoso ele se torna. O que a Toyota tem para resolver isso são US$ 29 bilhões em reservas de caixa em um novo centro de pesquisa de inteligência artificial.
A Toyota tem experimentado robôs desde pelo menos 2004, quando revelou um humanoide que toca trombeta com lábios artificiais, pulmões e dedos móveis que podem acompanhar uma orquestra humana de verdade.
Desde então, a pesquisa tornou-se mais prática. O mais recente androide da Toyota, o T-HR3, é um tipo de robô que pode ser manipulado remotamente por meio de controles vestíveis, com óculos de visão que permitem aos usuários ver através dos olhos da máquina. O dispositivo poderia, um dia, servir de braços e pernas para pessoas debilitadas, ou como substituto para os trabalhadores humanitários em zonas de desastre.
Um bom palpite é que esse processo pode levar de dois a cinco anos para que seja realizado. Partindo de u país como o Japão e uma empresa como a Toyota, a simples necessidade pode levá-los a entregar o produto cedo.