Chappie é um pesadelo futurista de lei e ordem (como o Distrito 9 da parábola do apartheid de Blomkamp), em uma caótica Joanesburgo, sempre à beira do colapso social.
O departamento de polícia comissiona milhares de oficiais robóticos “escoteiros” do tipo de corporação sinistra cuja existência é obrigatória em filmes como esses, mas que, em um afastamento da tradição, não é apenas culpado por tudo no final.
Esses bandidos mecanizados logo diminuem a taxa de criminalidade, mas há uma tensão na própria corporação. O nerd estrela da empresa, Deon (Dev Patel), está trabalhando secretamente em um robô de IA totalmente operacional, um batedor que pode pensar por si mesmo.
Mas ele também é odiado e invejado por Vincent (Hugh Jackman), um engenheiro rival que investiu todo o seu fracasso na carreira em uma criação menor, o Moose, um robusto e robusto robô de assalto que se assemelha ao antigo protótipo obsoleto do Robocop.

Os assuntos vêm à tona quando gângsteres sequestram o robô de IA de Deon, jogado em captura de movimento por Sharlto Copley; eles dão vida e nomeiam Chappie.
A criatividade gentil e sensível programada neste robô infantil é pervertida no amor ao crime: o menino robô confuso se torna um adolescente robô irritado e problemático.

Mais tarde, quando Chappie for brevemente sequestrado por forças hostis, ele chorará por ser levado por um “homem com uma van”, como uma vítima de abuso.
Chappie é uma imagem ampla e impetuosa, que não se deixa atolar ao discutir se a “inteligência artificial” é ou não possível. Tem energia subversiva e divertida.