Cientistas da Universidade de Carnegie Mellon, nos EUA, afirmam estar reinventando o papel. Eles desenvolveram pequenos robôs feitos de um material impresso em 3D, chamado polilactídeo e grafeno de condutividade.
Para criar o robô os pesquisadores combinaram os dois materiais, os imprimiram em uma camada de papel com 0.5mm de espessura e os colocaram em um forno a 71 graus célsius.
Uma vez retirado do forno, o papel é dobrado para uma forma padrão. Ele é apenas estimulado com eletricidade, já que ela ativa o material termoplástico e à medida que o papel esfria ou esquenta, provoca efeitos fascinantes.
O retorno para a forma padrão, no entanto, não acontece de maneira particularmente rápida. Uma vez que a fonte de calor elétrica é removida, o termoplástico tem que esfriar com ar para endurecer e assumir a forma definida.
Como a estrutura desses pequenos objetos é muito sensível, o principal objetivo é utilizá-los na arte e design, montando uma verdadeira exposição robótica. Mas há usos práticos para a tecnologia também. Um exemplo seria um abajur que muda de forma dependendo da quantidade de luz emitida, já imaginou que legal?