Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) realizaram as primeiras tentativas de mesclar as plantas aos aparelhos tecnológicos, com o objetivo de criar novas interfaces.
Chamadas de “cyborg botany”, as plantas foram criadas com o intuito de chamar mais a atenção dos seres humanos. Ao invés de simplesmente serem encaradas como criaturas passivas no meio ambiente, os cientistas querem torná-las interativas.
Para o projeto, conhecido por Phytoactuators, eletrodos foram responsáveis por oferecer à planta a capacidade de receber sinais. Nesses experimentos, foram usadas dioneias e dormideiras. Esses eletrodos foram ligados a aplicativos de aparelhos tecnológicos, de forma que o vegetal se tornou capaz de transmitir imagens ao vivo.
Essa função também pode ser usada para enviar notificações às pessoas, como informações sobre a previsão do tempo ou mensagens variadas, por exemplo, uma conexão entre o caule e a folha pode indicar o clima chuvoso ou chegada de um pacote em casa pelo correio.
O objetivo de tudo isso é reduzir o impacto visual dos aparelhos dentro de casa. “Nossos canais de interação e comunicação com organismos vegetais na natureza são sutis – seja olhando sua cor, orientação, umidade, posição das flores, folhas e coisas do tipo”, dizem os pesquisadores.