Pesquisadores da Universidade de Leeds usou inteligência artificial (IA) para descobrir milhares de novas estrelas na Via Láctea. Elas podem fornecer pistas sobre a formação da nossa galáxia, além de tudo.
Os pesquisadores usaram um sistema semelhante para analisar imagens coletadas pelo observatório Gaia, lançado pela Agência Espacial Europeia (ESA) em 2013 com o objetivo de criar um mapa 3D da nossa galáxia.
Depois de aplicar técnicas de aprendizado de máquina aos dados, eles encontraram mais de 2.000 novas estrelas “bebês”, que os cientistas chamam de protoestrelas.
Dentre essas estrelas, apenas 100 já haviam sido catalogadas até então, mas elas já forneceram enormes dicas sobre como os objetos celestes se formam. Com as novas descobertas, essa compreensão poderá ser ainda mais ampliada.

A equipe de Viogue reduziu os dados coletados pelo Gaia para um subconjunto de 4,1 milhões de estrelas que provavelmente conteriam os protoestrelas que eles estavam procurando.
A ferramenta de IA digitalizou os dados para criar uma lista de 2.226 objetos que provavelmente eram protoestrelas Herbig Ae/Be. Daí, bastou validar as descobertas analisando 145 das estrelas identificadas, medindo suas luzes em observatórios na Espanha e no Chile.
De acordo com a equipe, essas novas estrelas podem mudar a maneira como os cientistas estudam a galáxia e, com o tempo, elas ajudarão a entender como a Via Láctea foi formada.
Os resultados mostraram que a ferramenta de IA poderia prever com precisão quais estrelas seriam do tipo Herbig Ae/Be.
Fonte: The Next Web