Cofundador da Microsoft, filantropo e multibilionário, Bill Gates, aos seus 62 anos, tem uma fortuna estimada em US$ 98,3 bilhões e uma de suas maiores ações atualmente é aplicar seu dinheiro em causas humanitárias, o que o levou, inclusive, a ser reconhecido como um dos ricos mais generosos do mundo.
A Microsoft agora estará caminhando ao lado de seu Cofundador. A empresa vai disponibilizar as suas tecnologias de inteligência artificial a todas as organizações que trabalham, à volta do mundo, em missões humanitárias.
Ao longo dos próximos cinco anos, o programa Inteligência Artificial para Ação Humanitária, vai alocar 40 milhões de dólares para iniciativas que apontam à resolução de problemas em quatro áreas prioritárias: resposta a desastres, necessidades infantis, refugiados e direitos humanos.
Segundo Brad Smith, presidente da Microsoft, esta tecnologia pode ajudar a salvar mais vidas, pode ajudar a aliviar o sofrimento e a restaurar a dignidade humana ao mudar a forma como as organizações antecipam, preveem e organizam as suas operações no terreno.
Este novo programa surge no seguimento de outras duas iniciativas semelhantes, que colocaram a inteligência artificial ao serviço do ambiente e da acessibilidade. A ideia é convergir as ferramentas da Microsoft numa plataforma a que todas as organizações não-governamentais possam aceder, usufruir e contribuir com as suas análises e registos.
Para dar melhor resposta em casos de desastre natural, a Microsoft vai utilizar a IA para prever desastres naturais e endereçar os estragos e alocar os meios de socorro de forma mais rápida.
A companhia vai também estabelecer uma parceria com o Banco Mundial, com as Nações Unidas e com outras empresas tecnológicas para desenvolver um sistema que permita antever crises de fome à volta do mundo.
Além de todos estes projetos, a Microsoft está também criando um chatbot para ligar para crianças de partes remotas do planeta e passar a elas conteúdos educativos.