Segundo dados de um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Microsoft, o desempregro no Brasil poderá aumentar em até 4 pontos porcentuais nos próximos 15 anos por causa da inteligência artificial.
Para simular o impacto da adoção de inteligência artificial na economia brasileira, a pesquisa estipulou três cenários de crescimento no uso da tecnologia – um otimista, um neutro e um pessimista. Os panoramas também acompanham previsões de crescimento da economia brasileira.
No cenário conservador, a taxa de crescimento de adoção de inteligência artificial pelo mercado brasileiro será de 5% durante os próximos 15 anos. No cenário intermediário, o número é 10%, já que no mais grave, subiria para 26% neste período.
No mais severo dos cenários, os mais afetados serão os trabalhadores menos qualificados, que poderão ver o desemprego aumentar em 5,14 pontos porcentuais; já o número de vagas qualificadas pode subir com a adoção massiva de inteligência artificial, em até 1,56 ponto porcentual.
Por outro lado, o estudo também aponta que a implementação da tecnologia promete aumentar a renda tanto dos trabalhadores menos quanto dos mais qualificados, em todos os cenários.
No mais agressivo, os menos qualificados terão aumento de 7% na renda, enquanto os mais qualificados verão esse número crescer em 14,72%. No mercado geral, o aumento de renda será de 9,26%.