Algumas funções feitas por humanos em fábricas de automóveis são extremamente desgastantes, seja por sua natureza repetitiva, pelas cargas envolvidas, por longos períodos de pé no mesmo local e também por obrigarem a trabalhar com os braços acima da cabeça praticamente o tempo inteiro.
Para minimizar esses problemas, a Volkswagen está trabalhando no desenvolvimento de exoesqueletos robóticos, para suportar uma boa parte do esforço, poupando o físico dos funcionários.
Mas calma, a empresa não está criando novos Robocops, e sim estão colocando à disposição dos trabalhadores uma estrutura articulada e assistida, para facilitar operações realizadas com os braços em uma posição mais elevada.
Esse exoesqueleto faz parte de uma modernização que a empresa está buscando moldar em seus processos de produção. Para período experimental foi selecionada a fábrica de Bratislava, na Eslováquia, onde 30 trabalhadores se voluntariaram para testar o equipamento.
Diariamente os funcionários com os esqueletos robóticos enviam feedbacks para a equipe responsável pelo projeto, a empresa alemã especializada em próteses Ottobock, ajudando a melhorar e a moldar um produto final da peça.
De acordo com os empregados, o exoesqueleto é fácil de colocar, leve e cumpre a sua função ao reduzir o esforço a que está sujeito o corpo humano de quem executa tarefas em tais condições. Mas ainda precisa de alguns ajustes para testes em grandes escalas.
A ideia da Volkswagen é aplicar o exoesqueleto em todas suas fábricas assim que o item estiver 100% completo.